Fisioloia
A vida, seja animal, seja vegetal, “é um estado de desequilíbrio sustentado por energia química”, a única forma de energia que realiza trabalhos biológicos. De acordo com a forma pela qual os seres vivos obtém a energia química necessária para manutenção dos seus processos vitais, eles foram divididos em três grupos: os seres autotróficos, os heterotróficos e os quimiotróficos. Os vegetais constituem os seres autotróficos (produtores) por apresentarem a capacidade de produzir a própria energia química (ATP) necessária para os seus processos biológicos a partir da energia solar, através do processo de fotossíntese, realizado pelos tecidos clorofilados. Dentre as inúmeras diferenças entre plantas e animais, a mais importante é a capacidade que têm os produtores de sintetizar substâncias orgânicas a partir de substâncias simples (inorgânicas), através da fotossíntese. Esses compostos orgânicos produzidos nos órgãos clorofilados são utilizados pela própria planta para o seu crescimento, reprodução e reparação de perdas, bem como pelos organismos heterotróficos (animais). Os animais (consumidores) obtêm a energia química mediante a degradação de compostos orgânicos (glicídios, lipídios e protídios) obtidos direta ou indiretamente a partir dos vegetais, através da respiração. Nas plantas, os tecidos aclorofilados como raízes, caules, pétalas e frutos, também dependem do processo respiratório para obtenção da energia necessária para o crescimento e outras atividades fisiológicas. Na figura abaixo podem ser observadas as relações descritas acima, entre os seres heterotróficos e autotróficos quanto ao ciclo da matéria e ao fluxo de energia. Energia luminosa
Glicídios + Oxigênio Autotróficos