fisiologia
Este fluxo é sempre mantido no nível mínimo necessário para suprir as necessidades do tecido, isso acontece porque caso contrário acarretaria uma sobre carga no miocárdio.
MECANISMO DO CONTROLE DO FLUXO SANGUÍNEO
O controle do fluxo sanguíneo pode ser divido em duas fases: controle agudo e controle a longo prazo, no controle agudo é obtido através de rápidas alterações na contrição local das arteríolas, metarteríolas e esfíncteres pré-capilares, ocorrendo dentro de segundos a minutos, de modo a proporcionar um meio rápido de manter fluxo sanguíneo tecidual local apropriado. Por outro lado, o controle a longo prazo refere-se a alterações lentas do fluxo no decorrer de vários dias, semanas ou até meses. Em geral, as alterações a longo prazo proporcionam um melhor controle de fluxo em relação às necessidades dos tecidos.
CONTROLE AGUDO DO FLUXO SANGUÍNEO
O controle agudo do fluxo sanguíneo consiste em rápidas alterações no calibre dos vasos sanguíneos. Efeito do metabolismo tecidual sobre o fluxo sanguíneo local: A principio, o aumento do fluxo é menor que o aumento do metabolismo. Todavia, quando o metabolismo aumenta o suficiente para remover a maior parte dos nutrientes do sangue, pode ocorrer um aumento adicional do metabolismo somente se houver uma elevação concomitante do fluxo sanguíneo para suprir os nutrientes necessários. Regulação do fluxo sanguíneo local quando ocorrem alterações na disponibilidade de oxigênio: Segundo Carlos Roberto Douglas, a pressão de CO2 e O2 parece ser importante na regulação do fluxo sanguíneo de certos tecidos, especialmente do sistema nervoso central, em particular no cérebro, mais também quase todos os vasos da economia. Quando diminui a preção arterial, o fluxo sanguíneo esta inicialmente deprimido e lento, acumulando-se CO2, elevando-se a pCO2 local