Fisiologia Vegetal 2
A transpiração é uma das maiores forças motrizes na absorção de água pela planta contra a força gravitacional e a resistência a fricção no transporte de água pela planta; tem também um papel importante no arrefecimento das folhas aquecidas pela radiação solar necessária para a fotossíntese (Raven, Evert, Eichorn, 2001). As trocas como o gás carbónico, o oxigênio e o vapor de água, entre os tecidos vegetais e a atmosfera ocorrem principalmente através dos estômatos. O mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos está directamente ligado aos processos de transpiração, fotossíntese e respiração, pois a intensidade desses processos depende, principalmente, do grau de abertura dos estômatos. Os movimentos estomáticos são devidos, em última análise, às variações de turgescência (p) sofridas pelas células estomáticas. As variações de turgescência provocam a abertura ou fechamento do ostíolo devido a peculiaridades nas paredes das células guardas (Raven, Evert, Eichorn, 2001).
A perda de água para a atmosfera é determinada tanto por factores ambientais, como da própria planta. Os factores ambientais são: radiação solar, temperatura, humidade relativa e vento; enquanto que os factores da própria planta são: profundidade e proliferação das raízes, área foliar, enrolamento ou desenrolamento das folhas, numero e tamanho dos estomas, estruturas anatómicas (pelos, cutícula, etc) e fecho dos estomas (Taiz Zeiger, 1998).
1.1 OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivo geral:
Estudar o efeito do dióxido de carbono na abertura e fecho dos estomas.
1.1.2. Objectivos específicos:
Observar estomas duma monocotiledónea (Milho) e uma dicotiledónea (Mafureira) sob efeitos de luz, concentração de dióxido de carbono e concentração de iões de potássio.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Meteriais
Folhas que crescem ao sol e sombra de uma monocotiledónea (milho) e uma dicotiledónea (mafureira);
Verniz de limpeza de unhas
Dois microscópios com ampliação de 100x
8 caixas de petri pequenas