fisiologia do exercicio
Os efeitos da atividade física regular sobre os sistemas fisiológicos humanos já são conhecidos desde 1850 e, em 1881, Jules Arnoud já discutia o que então chamava de “efeitos sanitários” da atividade física (PINTO,1996).
A primeira publicação na área de fisiologia do exercício foi de autoria de Fernand LaGrange, publicado em 1889 com o título “Physiolology of Bodly Exercice” na qual já discutia conceitos básicos do metabolismo energético durante o exercício.( WILMORE E COSTILL,2001).
Assim como os neurônios ,as células musculares podem ser exercitadas por estímulos químicos, elétricos ou mecânicos, gerando como resposta, um potencial de ação que se propaga ao longo de sua membrana celular. Entretanto, possuem um mecanismo contrátil que é ativado pelo potencial de ação , o que já não podemos observar nos neurônios.( GANONG,1995).
As adaptações do sistema cardiovascular durante os exercício são caracterizadas por meio de mecanismos de regulação e de índices de limitação funcional. O processo da regulação da função cardiovascular no exercício é um mecanismo de ajuste do sistema de transporte de oxigênio e á demanda metabólica. Um sistema regulador preciso aumenta o débito cardíaco á partir de informações aferente de origem central e periféricas, no sentido de proporcionar ao músculo esquelético ao porte de oxigênio as necessidades energéticas. O aumento do débito cardíaco é conseqüente ao incremento da freqüência cardíaca por redução do tônus vagal e aumento da descarga simpática, como também ao aumento do volume de ejeção sistólico, principalmente pelo aumento do enchimento diastólico. O principal índice de limitação indicador da capacidade funcional do sistema cardiovascular é o consumo máximo de oxigênio (Vo2Max). A captacao máxima de oxigênio é função do débito cardíaco máximo e da extração máxima de oxigênio periférico. O Vo2 max , que é portanto,o principal indicador da capacidade funcional,pode