Fisiologia animal
Estresse é a soma das reações biológicas a qualquer estímulo adverso, seja ele físico ou emocional, interno ou externo, que tende a perturbar a homeostase de um organismo. Animais respondem à exposição a um agente estressor através da mobilização dos sistemas neural, neuroendócrino e metabólico. Cada agente estressor produz uma assinatura neuroquímica específica, com mecanismos centrais e periféricos envolvidos. Essas alterações neuroquímicas ocorrem em conjunto com alterações fisiológicas comportamentais e experienciais. São considerados agentes estressores quaisquer alterações ambientais, químicas, físicas, alimentares, psicológicas ou comportamentais que estimulem os neuro-receptores.
Assim que há uma situação de estresse, vários hormônios chamados de hormônios do estresse são liberados e alteram inúmeras funções do organismo. Via neuroendócrina, relaciona-se à estimulação crônica do organismo por agentes estressantes, induzindo o chamado estresse crônico.
Via Neuroendócrina
Essa via relaciona-se à estimulação crônica do organismo por agentes estressantes, induzindo o chamado estresse crônico. Respostas metabólicas indesejáveis são o resultado direto da excessiva
Produção de cortisol, observada como resposta à estimulação contínua do córtex das glândulas adrenais, sendo que os animais experimentam modificações físicas ou somáticas, psicológicas e comportamentais. O cérebro, particularmente o hipotálamo e estruturas do sistema límbico associadas, regula os estímulos internos e externos e a hipófise, que por sua vez, controla a função de outras glândulas endócrinas através dos hormônios trópicos que tem ações diretas sobre as funções corporais. O feedback das informações das glândulas e tecidos-alvo é recebido na forma de mensagens bioquímicas e neuronais e fornece os estímulos internos que influenciam o cérebro e o
Hipotálamo em seus controles reguladores.
Em contraste aos efeitos do sistema nervoso autônomo, os