Fisiocracia e Jacques Turgot

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Fisiocracia (palavra de origem grega que significa “governo da natureza”) é o nome dado a primeira escola de economia cientifica. Surge na França no ano de 1756, tendo como principais pensadores Quesnay e Turgot.
Apesar de se opor fortemente ao mercantilismo, não se afasta do feudalismo, devido ao perfil econômico francês da época: essencialmente agrária, com base na propriedade privada feudal, apesar de já apresentar certo caráter capitalista. Apresentava a sociedade dividida em três classes:
Classe produtiva: agricultores;
Classe estéril: os que trabalham na indústria, comércio e profissões liberais;
Classe dos proprietários de terra: rei, nobres e clero.
A preocupação dos fisiocratas consiste em identificar os princípios racionais que regem a produção e a acumulação de riquezas (através do investimento produtivo), bem como a distribuição de renda e os fluxos de gastos (por meio da circulação entre as três classes). Isso, segundo Quesnay, seria possível a partir de analise cuidadosa.

Características mais marcantes do pensamento fisiocrático:
Ordem natural: explicam que os fatos econômicos e sociais, ligados entre si, são regidos por leis naturais.
Agricultura como fator chave da atividade econômica: segundo os fisiocratas, os setores industrial e comercial não eram geradores de riqueza, e sim transformadores. Sendo assim, o titulo de verdadeiros geradores de riqueza era atribuído aos proprietários de terra.
Somente a agricultura tornava possível a criação de excedente, ou seja, riqueza adicional. Contrariavam os pensadores mercantilistas, que viam o metalismo, comercio e indústria como a riqueza das nações.
"Laissez-faire, laissez-passer" (deixe fazer, deixe passar): afim de obter resultados ótimos, os setores publico e privado devem observar e compreender as leis naturais, sem intervir ou criar obstáculos que possam afetar seu bom funcionamento. Defendiam a liberdade econômica.
Reforma tributaria: contrários à politica econômica de Luís XV, que

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