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A agro energia não é um fim em si mesmo, porém deve ser apta a ser transformada em aplicações práticas (iluminação, bombeamento de água, aquecimento, transporte), como qualquer outra fonte de energia. Para tanto, características são necessárias, como alta densidade e eficiência energética, custo compatível, portabilidade, garantia de continuidade de fornecimento, entre outras. Já existem diversas formas de bioenergia que atendem a estas características, como a obtenção de briquetes e carvão vegetal para uso na geração de eletricidade ou para aquecimento, ou o etanol como combustível veicular.
São visíveis os investimentos efetuados em diversas partes do planeta, visando inovações tecnológicas para o aproveitamento da bioenergia, sendo a produção de etanol um dos exemplos de sucesso. Sistemas de gaseificação de biomassa acopladas a turbinas a gás (IBGT) para geração de eletricidade, turbinas de ciclo combinado gás/vapor (GTCC), cama de circulação fluidizada (CFB), a gaseificação integrada de ciclos combinados (IGCC), a co-geração, a tecnologia de aproveitamento de óleos vegetais como biocombustíveis, extração de etanol e metanol de celulose, desenvolvimento de combustíveis, além de melhoria de processos de produção, colheita, armazenagem, transporte e processamento de biomassa, são alguns exemplos de inovações tecnológicas.
A gaseificação é uma alternativa potencial para a produção de eletricidade, havendo diversos grupos de pesquisa dedicados ao tema (Walter et al., 2000). Já existem tecnologias de cama de circulação fluidizada operando à pressão atmosférica, que produzem gás combustível aquecido que pode ser aproveitado para geração de energia. Plantas pilotos utilizando o sistema IGCC estão disponíveis na Suécia, produzindo 6-9 MW.
A queima conjugada (co-firing) de combustíveis fósseis (especialmente carvão) com biomassa tem atraído cientistas e empresários da Dinamarca, Holanda e dos EUA. Adiciona-se