fisica
Toda operação de medida exige do experimentador habilidade no manuseio de instrumentos de medida e a capacidade de efetuar corretamente a leitura destes instrumentos.
Quando o valor obtido para uma grandeza difere de seu valor real (verdadeiro) é denominado erro. O erro é decorrente de falta de calibração dos instrumentos, limitações nos instrumentos de medidas ou deficiência no funcionamento, erros de leitura por parte do observador, variação de temperatura, pressão e umidade do local, entre outros.
Em geral, uma medição tem imperfeições que dão origem a um erro no resultado da medição. Há diversos tipos de erros possíveis, mas podemos englobá-los basicamente em duas categorias: aleatórios e sistemáticos. Aqui já estamos eliminando erros grosseiros que podem decorrer, por exemplo, da má leitura das escalas, de ajustes imperfeitos do instrumento, ou seja, basicamente da imperícia ou desatenção da pessoa que está medindo. Os erros aleatórios decorrem de fatores não controlados na realização de medidas e seu efeito consiste em produzir ao acaso acréscimos e decréscimos no valor obtido
Se o experimentador realiza apenas uma medida da grandeza, o valor medido evidentemente será o valor adotado, já que não se tem um conjunto de dados para ser analisado desvios avaliados. O desvio avaliado é a fração avaliada da menor divisão da escala do instrumento utilizado. Isso é, ele indica o dígito no qual se tem a incerteza da medida. Por exemplo, x = 42,6 cm, quer dizer que o terceiro algarismo é duvidoso. De maneira geral, é o operador quem avalia a incerteza, levando em conta o particular instrumento de medida utilizado.