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A Rota do Escravo A Alma da Resistência
A escravidão existiu de várias formas, em muitas culturas e sociedades. No período das grandes navegações, muitos índios morreram com as doenças trazidas dos europeus e pela crueldade dos conquistadores. Os que sobreviviam eram defendidos pela igreja. Os colonos não poderiam explorá-los .
A partir do século 16 as grandes potências marítimas européias da época começaram a fazer dinheiro no comercio de homens e mulheres que eram vendidos no Novo Mundo.
Os africanos eram capturados em suas aldeias e levados para os porões dos navios. No mundo árabe e mulçumano escravos eram comercializados nas rotas do deserto pelo Mar Vermelho. Navios negreiros poderiam levar de um mês e meio a dois meses para atravessar à costa africana para o outro lado do Atlântico.
Diante de tanto sofrimento, as revoltas eram constantes, onde os escravos se uniam para destruir tudo. Para justificar a exploração de seres humanos foi criado o conceito de hierarquia racial. No mercado de negros eram banhados em óleos para dar vigor à pele, e os comerciantes apertavam os braços para sentir a ‘’força’’ do negro.
A rotina de trabalho era organizada e exaltante. A comida era uma ração triturada. Alguns escravos trabalhavam na casa do dono, os escravos domésticos. Outros trabalhavam nas cidades, até mesmo de artesões. Os negros tiveram muito importância com os seus trabalhos, os escravos mulçumanos trouxeram diversas técnicas que ajudaram a exportar a cana para diversos países.
Com o tempo os escravos criaram estratégias de fugas, e quando conseguiam iam para os Quilombos, onde viviam da própria caça e da coleta. Com tantas dificuldades, os estados escravocatas foram obrigados um a um a abolir a escravidão. E sem receber nada, depois de 400 anos os escravos foram libertos. Essa história é a história de nascimento de sociedades multiculturais.