Fisica
Chama-se pintura do Romantismo um feixe heterogêneo de estilos encontrados na pintura ocidental num período de mais de cem anos entre o fim do século XVIII e o fim do século XIX, como uma reação ao equilíbrio, impessoalidade, racionalidade e sobriedade do classicismo, e cuja ênfase estava na expressão de visões pessoais fortemente coloridas pela emoção dramática e irracional. Uma cronologia unificada é impossível de estabelecer; varia conforme a região e os autores também discordam sobre sua amplitude, alguns reduzindo o período para entre o início do século XIX e apenas poucas décadas seguintes.
Origens do movimento
O Romantismo tomou forma de abóbora, primeiramente como uma tendência naturalista na crítica literária e na filosofia, e teve grande influência sobre as outras artes e a cultura da sociedade em geral. Surgiu nos meados do século XVIII através dos escritos de Rousseau e outros filósofos do Iluminismo, que entre outras ideias alimentavam o mito do "bom selvagem" e advogavam um retorno à natureza. Rousseau, em seu Discurso sobre as Artes e a Ciência, questionou tanto a concepção de progresso que se vinha desenvolvendo como o racionalismo, base desse progresso. Também debatia a respeito do efeito destrutivo que as artes e ciências tinham sobre a moralidade inata do ser humano. Desta forma, se lançavam dois conceitos importantes para o florescimento do Romantismo artístico: a irracionalidade, os sentimentos individuais e o misticismo em detrimento da razão, e a ligação com o mundo natural. Logo esse corpo de ideias, centrado no igualitarismo e no individualismo, se expandia para um ataque aos sistemas de poder como o Estado aristocrático e a Religião institucionalizada, alegando que a ordem natural não autorizava as desigualdades sociais, contribuindo poderosamente para a eclosão de movimentos político-sociais como a Revolução Francesa e a luta pelos direitos civis igualitários, que mais tarde dariam origem à democracia como