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O objetivo é montar um banco de dados informatizado que mostre a realidade brasileira do setor, já que a Sociedade Brasileira de Cardiologia credita as 315 mil mortes anuais por problemas cardiovasculares à carência de atendimento em certas áreas. “As lacunas no atendimento são tão grandes, que acredita-se que 60% dos infartos que ocorrem na periferia de Belo Horizonte, por exemplo, não são atendidos nas duas horas após os primeiros sintomas, justamente a janela durante a qual o pronto atendimento multiplica a possibilidade de sobrevivência do paciente”, afirma Jorge Ilha Guimarães, presidente da SBC.
A assinatura do convênio de parceria para a pesquisa será às 13 horas desta quarta-feira, dia 28, no Hospital do Coração, na Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147 e envolverá de um lado a SBC e do outro o Instituto de Estudos e Pesquisas da instituição. O coordenador do projeto é o cardiologista Luiz Alberto Mattos.
Para Jorge Ilha, a falta de uma pesquisa como a que será feita pelo “Projeto Registros” era uma lacuna que dificultava tanto a prevenção das doenças cardíacas, como a definição de políticas públicas de saúde, como também o tratamento. “Enquanto países como Inglaterra e Portugal comparam seus Registros de eventos cardiológicos nos Congressos, para identificarem diferenças e otimizarem o atendimento, para reduzir ao mínimo a mortalidade por razões cardíacas”, diz ele, no Brasil as doenças cardiovasculares são campeãs de óbitos, matando mais inclusive do que todos os tipos de câncer somados. O “Projeto Registros” é uma das promessas