fisica
(PR), deixou 18 pessoas feridas, conforme figura 1 abaixo. Os técnicos do porto afirmaram, na época, que o desastre poderia ter sido causado por limpeza deficiente das esteiras que 20 transportavam os grãos das cinco mil toneladas de milho estocadas no local. A explosão teve tal magnitude que pedaços de telhas de zinco foram arremessados até mil metros de distância e estruturas de cimento com mais de 300 Kg também foram encontradas longe. Além do prejuízo com a perda do depósito, houve consideráveis danos causados aos caminhões que estavam na rua aguardando para descarregar, bem como a paralisação das esteiras que abasteciam os nove armazéns graneleiros, o que suspendeu as operações do Corredor de
Exportações. Caso a explosão não tivesse ocorrido na hora do almoço, um número maior de vítimas teria sido registrado (WEBER, 2005).
Figura 1: Explosão em Paranaguá – Paraná (WEBER, 2005)
Em dezembro de 2003, um incêndio destruiu três secadores de soja, com 40 toneladas cada, da Bunge Alimentos em Rio Grande (RS).
Pode-se observar através da figura 2 o poder de uma explosão ocorrida em agosto de 1997 no terminal graneleiro da Semabla em Blaye, França. O complexo era formado por 44 cilindros de concreto, cada um com 6 metros de diâmetro e 36 metros de altura, dispostos em três fileiras, com capacidade de armazenamento de 37.000 toneladas de milho, cevada e trigo. O evento causou 11 mortes, sendo encontradas soterradas em seus postos de trabalho seis vítimas, visto que não houve tempo de se promover uma evacuação no local. Também foi registrado que pedaços de concreto de tamanho considerável foram encontrados a 100 metros de distância (RANGEL, 2007).21
Figura 2: Imagem após explosão nos silos, Blaye – França 1997
(RANGEL, 2007)