fiosioterapia
MED RESUMOS 2011
NETTO, Arlindo Ugulino.
SEMIOLOGIA II
SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA RESUMIDA
(Professor Stênio A. Sarmento)
O encontro mais importante com o paciente neurológico é o exame inicial, durante o qual o médico deve empenhar-se para ganhar a confiança por parte do doente e encorajá-lo a comunicar-se abertamente. É através da abordagem semiológica que podemos definir o que o paciente tem em verdade, principalmente no que diz respeito a síndromes topográficas.
A avaliação neurológica é norteada por duas questões principais: a primeira busca saber se há sintomas e sinais de lesão neurológica; a segunda, por sua vez, refere-se à topografia da lesão. Muitas vezes, a avaliação se encerra com a resposta à primeira questão, pois não existem sinais sem comprometimento neurológico.
No ambiente neurológico, não é surpresa que as técnicas de imagem como a ressonância nuclear magnética
(RM) e a tomografia computadorizada (TC) tenham substituído ou suplementado uma parte significativa do julgamento clínico. Contudo, mesmo os achados de exame mais dramáticos podem se mostrar irrelevantes sem a correlação clínica adequada. Fazer com que os pacientes sejam submetidos desnecessariamente à cirurgia, devido a achados de RM que não têm nenhuma relação com as suas queixas, pode levar a resultados trágicos.
A semiologia neurológica, assim como a abordagem semiológica de qualquer outro sistema orgânico, consiste em uma avaliação inicial bastante generalizada do paciente seguida de uma avaliação mais minuciosa e voltada para seus dados neurológicos. Esta avaliação deve constar de uma história neurológica (queixa atual, história do distúrbio atual, antecedentes pessoais e clínicos, antecedentes pessoais e cirúrgicos, antecedentes familiares, medicamentos, história social), de um exame físico generalizado (nível de orientação, grau de hidratação e nutrição, sinais vitais, etc.), de um exame físico