Financiamentos empresariais
MBA Executivo em Gestão Empresarial
Financiamentos Empresariais
Prof. Ari Belli, M.eng.
FABRÍCIO PEREIRA BARBOSA
HUGO REIS DE OLIVEIRA RIBAS
MAURICIO MOREIRA
PRISCILA SABATKE
RODRIGO SCHREINER
Curitiba – PR
Outubro / 2008 1. CAPITAL DE GIRO
1. Definição
Ao iniciarmos um negócio, necessitamos de certa quantia de dinheiro para poder transformá-lo em realidade, desde o aluguel ou compra do local onde funcionará a empresa, a mobília, os equipamentos e suprimentos necessários para seu perfeito funcionamento e operação, contratação e pagamento de salários de funcionários, implementação de projetos de pesquisa e desenvolvimento, até a inserção no mercado dos produtos ou serviços ofertados. Para poder funcionar e operar, as empresas utilizam recursos materiais de renovação lenta (imóveis, instalações, máquinas, equipamentos, suprimentos), denominados capital fixo ou permanente, e recursos de rápida renovação (dinheiro, créditos, estoques), que formam seu capital circulante ou capital de giro, também chamado de ativo corrente, que nada mais é do que o ativo circulante que sustenta as operações do dia-a-dia da empresa, representando a parcela do investimento que circula de várias formas durante a condução normal dos negócios. Segundo definição contábil, capital de giro é o fluxo de direitos e obrigações que se identifica nas demonstrações contábeis de uma empresa em um determinado período do tempo. O capital de giro tem sua formação nas contas patrimoniais encontradas no ativo circulante e no passivo circulante do balanço patrimonial da empresa. Denominando-se de aplicação permanente as contas não circulantes do ativo e de fonte permanente as contas não circulantes do passivo, define-se como capital de giro (CDG) a diferença entre as fontes permanentes e aplicações permanentes, ou seja: O capital de giro é também um conceito econômico-financeiro, e não uma