Fim de tubo industria textil
O controle fim de tubo consiste nos sistemas de tratamento de resíduos sólidos, de efluentes líquidos e das emissões atmosféricas que as empresas adotam ao final de seus processos industriais, com o objetivo de atender aos parâmetros definidos pelos órgãos ambientais e a legislação vigente.
Figura XX: Abordagem fim-de-tubo. Fonte: Medeiros (2007. P.21)
Tratamento dos efluentes líquidos
Tratamento preliminar
Os principais processos unitários de tratamento preliminar dos efluentes têxteis são: segregação, gradeamento, peneiramento, resfriamento, homogeneização/equalização, isso segundo diversos autores (Nunes, 2001; Nemerow & Dasgupta, 1991; Braile &Cavalcanti, 1993; EPA, 1997; e IPPC 2002).
* Segregação dos efluentes
O momento ideal de se aplicar a segregação é aquele em que o projeto industrial têxtil ainda se encontra em elaboração. Dessa forma é possível implementar dispositivos para facilitar a segregação dos fluxos de resíduos, sem causar interferência no processo produtivo.
A segregação proporciona a implantação de ações mitigadoras e garante os efeitos desejáveis sobre o fluxo de resíduos. A separação dos efluentes facilita sua quantificação, importante na determinação dos volumes dos tanques de homogeneização e equalização.
* Gradeamento
Na indústria têxtil normalmente as grades são do tipo simples (estáticas), dado que o volume de sólidos grosseiros não é grande e elas são perfeitamente operacionalizadas. A exceção são os efluentes de lavanderia, pois em geral nos processos de lavagem se usa pedra como agente desgastante dos tecidos.
* Peneiramento
Na indústria têxtil podem ser usados três tipos diferentes de peneira: a estático-hidrodinâmica, a rotativa e a vibratória, sendo a primeira a mais utilizada já que exige menos manutenção e não consume de energia elétrica.
Nas peneiras estático-hidrodinâmicas o efluente bruto entra pela parte superior e desce sobre a tela, a parte líquida penetra