Filosofia
Capítulo I – Palavras ou linguagem em geral O homem possui a capacidade de formular sons articulados (palavras). Deus, além dos seus articulados, designou aos homens a linguagem, sendo para Locke “o instrumento mais notável e laço comum da sociedade”. Porém, somente as palavras não são suficientes para haver comunicação, pois se assim fossem, outros animais, como os papagaios, também seriam capazes de linguagem.
Para que isso seja possível é preciso que se transformem em sinais de ideias. Ou seja, é preciso que esses sons signifiquem os sinais de concepções internas e fazê-los significar “as marcas das ideias internas se sua própria mente”.
Para a perfeição da linguagem, Locke evidencia a importância de todos esses sinais serem representados na forma dos sinais gerais já que “a multiplicação de palavras confundiria seu uso, se cada coisa particular tivesse a necessidade de um nome distinto para ser enunciada”, denominando assim os termos gerais pelos quais uma palavra designaria uma palavra representaria uma infinidade de outras particulares, servindo como um aperfeiçoamento da linguagem.
Por fim, Locke apresenta os temas a serem analisados no capítulo:
Primeiro – em que estes nomes são imediatamente aplicados
Segundo – o que a espécie e gênero das coisas são em que consistem e como são formados.
Capítulo II – O significado das palavras
Para Locke, as ideias obtidas pelos sentidos ou pela reflexão necessitam ser externalizadas para que se tornem conhecidas dos outros. Para esse intuito ”foi necessário ao homem desvendar certos sinais sensíveis externos”. Tais sinais sensíveis são as palavras, necessárias para a comunicação.
“As palavras na sua imediata significação, são sinais sensíveis de suas ideias, para quem as usa”.
Para que haja êxito na comunicação entre as pessoas é necessário que as ideias de quem fala corresponda às mesmas marcas de ideias do ouvinte.
(Dar exemplo da descrição de uma cadeira)
As palavras