Filosofia
Burrr
Flw vlw então não tava afim de escrever e nem tinha um relatoria pronto no meu pc, então foi isso
dos índios e sua consequente escravização, além, é claro, de grandes massacres da população nativa, uma vez que o número de índios era considerável. Falava-se em numerários do tipo: “mataram mais de quinhentos; foram mortos mais de seiscentos; mataram trezentos”
(Cartas de Nóbrega). Mas também se observou, por parte dos jesuítas, que a estratégia de dominar os nativos através da violência não trazia bons resultados, além é claro de temerem os consequentes ataques das nações indígenas, em reação a sua condição de sobrevivência, defendendo sua cultura. E como era feita essa aproximação entre os jesuítas e a população nativa? Nesse sentido, os conflitos foram minimizados pela apropriação da música, uma vez que a língua, a retórica, ou seja, as boas palavras ainda não eram suficientes para trazer os índios para o serviço dos portugueses, bem como convertê-los à fé católica.
Pe. Nóbrega já intentara traduzir para língua nativa algumas orações cristãs, tarefa não muito confortável, diga-se de passagem... Contudo, os nativos se familiarizaram com o tanger das missas; a melodia das rezas em Latim os aproximavam de suas referências culturais fortemente musicais. Percebendo esse encantamento e usando de malícia, os portugueses iniciaram o processo de ensinar orações cristãs, vertidas em tupi, substituindo suas melodias indígenas, consideradas foras de tom e com mensagens lascivas e diabólicas
(WITTMANN, 2008). O uso de melodias e harmonias indígenas se tornou uma simbólica e eficiente estratégia para converter os nativos, como bem marca as palavras do Pe. Antonio Vieira: “Viu-se bem com quanta razão dizia Nóbrega, primeiro missionário do Brasil, que com música e harmonia de vozes se atrevia a trazer a si todos os gentios da América” (VIEIRA, 1960, p. 45). Além da música, com a chegada de