Filosofia
A arte possui três funções importantes: pragmática/utilitária, que ou é útil para alcançar um fim não artístico. Assim, ela não é valorizada por sí mesma, mas só como meio de alcançar uma outra finalidade. Na idade média serviu para ensinar aos feudos analfabetos os preceitos e histórias religiososas. Na época da Contrarreforma a arte barroca emocionou fiés, mostrando a riqueza dos céus e mantendo-os leais à Igreja Católica. Já no início do século XX, retratou a melhoria das condição de vida do trabalhador e os principais personagens da revolução solicialista, assim despertando o sentimento cívico da população.
Ou seja, a arte pragmática pode ser pedagógica, religiosa, política ou social.
Função Naturalista
A função naturalista refere-se ao interesse pelo conteúdo da obra, sendo assim, a obra é vista como um espelho, que reflete a realidade e nos remete diretamente a ela. Essa atitude na arte surge bastante cedo, na Grécia, no século V a.C., nas esculturas e pinturas que “imitam” ou “copiam” a realidade.
Resumidamente, deixamos em de lado a leitura da escultura em valores como qualidade técnica, expressividade, criatividade, e focamos nosso interesse somente no assunto que a obra quer transmitir.
Há três formas de avaliar uma obra segundo a função naturalista:
A correção da representação que permite a identificação do assunto;
A inteireza, o assunto deve ser representado por inteiro;
E o vigor, que confere poder de induzir se a situação representada for imaginária.
Função Formalista
Esse estilo de arte preocupa-se com a forma de apresentação da obra. Sendo assim, buscam em cada obra, os princípios que reagem sua organização interna, como os elementos que entraram em sua composição e a relação entre eles.
O critério de avaliação na função formalista é sua capacidade de sustentar a atenção estética de um público cuja sensibilidade seja educada e madura, que em outras palavras quer dizer, que conheça vários códigos e esteja