filosofia
Existem no Planeta Terra, quase duas centenas de países que se formam sem nenhum critério de acordo com as circunstâncias, obedecendo a conceitos políticos, de colonização, conquistas, etc., mas poucas vezes dentro de uma concepção geoeconômica ordenada. Como resultado disso, foi criado um sem número de países que foram altamente favorecidos na distribuição dos recursos físicos disponíveis e outros que tiveram acesso a recursos muitos reduzidos, apenas como uma pequena expressão física e outros que representam por si só uma parte substancial da superfície habitável do planeta.
Isto deu motivo para a formação de países praticamente sem poder de sustentação própria, devendo manter sua integridade econômica-social dentro de um sistema mundial ávido de expansão em detrimentos de seus vizinhos, recorrendo à geração de recursos seja no comércio, seja indústria ou serviços, etc., geralmente no campo internacional que possibilita sua sobrevivência. Assim se foi criando o espírito de união e confraternidade entre os países, em vez do conceito de conquista ou ocupação, apareceu a constituição de blocos econômicos, onde a união dos países identifica elementos de convivência, de mútuos benefícios, de algum grau de afinidade ou conivência sócio-política, motivo para gerar a vontade de unir esforços na busca de uma maior eficiência em seu sistema estrutural produtivo ou de influência geo-econômica.
GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Neste final de século, o capitalismo apresenta uma dinâmica da acumulação fortemente internacionalizada tanto sob a forma de capital produtivo quanto financeiro ou comercial.
Nesse sentido, globalização e integração constituem-se em aspectos centrais do funcionamento da economia mundial nos dias de hoje. A globalização, por referir-se, de um modo geral, ao aprofundamento do caráter internacional dos processos econômicos; e a integração por remeter à tendência de surgimento de espaços de relações privilegiadas entre países.
Assim, a