Filosofia e a sua utilidade
De origem grega, a filosofia (philosophia) Philo = companheirismo, amor fraterno ou amizade, Sophia = sábio, sabedoria ou saber. Neste seguimento, podemos interpretar que a “filosofia” é o amor ou amizade ao saber.
A filosofia é a mãe de todas as ciências, pois a partir dela e de seus questionamentos, com objetivo de entender a dinâmica da vida, estabeleceu-se os fundamentos dos demais saberes, isto fica claro, nas chamadas “filosofias da”: filosofia da educação, filosofia da arte, filosofia da história, filosofia da matemática, etc.
Passou por várias reformas ao longo da História, como no período medieval, na tentativa de consolidação da fé e razão, a filosofia foi à base e a serva da Teologia (estudo de Deus) ao mesmo tempo, ou seja, apenas uma tentativa de entender Deus, através do estudo da Bíblia, sem, contudo questionar a fé.
Já no pensamento moderno, a filosofia recuperou o seu sentido, como a investigação dos princípios, com um papel importantíssimo para as demais ciências e de justificar as ações humanas. A filosofia critica contemporânea, assume um papel de investigadora de pressupostos, um sentido de investigação crítica, agora separada das demais ciências, embora as descobertas científicas, muitas vezes são suscitantes de questões e reflexões filosóficas, problematizando teorias científicas, na busca do aprimoramento e da evolução.
A filosofia nos ensina a pensar criticamente é decidir racionalmente no que acreditar ou não acreditar. Ela nos instiga a usar nosso pensamento racional e ponderar, para obtermos melhores resultados nas atividades que desenvolvemos ao longo de nossas vidas. Ensina a saber julgar proposições, argumentos e opiniões, através de investigação ativa, obter justificações para nossas decisões e crenças.
Desafia-nos a despertar nosso espírito critico, para que possamos ter uma visão clara diante dos fatos da vida e dos extremos da natureza humana como a vida e morte, instiga a olharmos para dentro