Filosofia e serviço social
A filosofia tem grande importância na história e nas bases do Serviço Social. Desde os primeiros momentos em que o homem começou a viver em sociedade, surgiram os primeiros indícios da questão social.
A questão social faz com que o Serviço Social caminhe de mãos dadas com a filosofia. Não fossem os primeiros questionamentos do homem na sua busca por conhecimento, estaríamos ainda vivendo como uma sociedade extremamente desestruturada e tiranizada pelos sistemas de governos que surgem nas nações, sempre com uns poucos no poder e outros tantos sendo manipulados.
Graças aos pensadores que sempre surgem, os povos são despertados do seu sono do comodismo existencial. Esses pensadores são responsáveis pela emancipação das classes marginalizadas devido ao seu baixo poder aquisitivo, o trabalhador vem tomando conhecimento de seus direitos como cidadãos e aprendendo a cobrar respostas das classes dirigentes, principalmente dos políticos.
Os assistentes sociais vão se tornando agentes mediadores do conflito trabalho x capital, que há anos se arrasta pela história, enriquecendo uma pequena elite e massacrando as classes subalternas, cabe a eles o dever de acompanhar a população em suas dificuldades, atendendo suas necessidades básicas e alertando para os direitos disponíveis à comunidade, e para as obrigações do estado com relação ao cidadão, segundo as leis que regem as nações.
É importante que o assistente social busque na filosofia discernimento para as questões da própria vida. É impossível prestar-se qualquer tipo de socorro ou atendimento a alguém quando a própria vida anda com dificuldades. Uma das exigências para o cumprimento do trabalho do profissional do Serviço Social é que esteja de bem consigo mesmo. O profissional do Serviço Social deve buscar conhecimentos básicos nas áreas da psicologia e filosofia, a fim de fornecer orientação de acordo com a demanda. É interessante que domine bem essas áreas para interagir com as pessoas