Filosofia e economia politica
ANEXO II
Análise Filosófica da Economia Política
Aspecto geral da situação económica atual do Mundo.
A Humanidade vem tendendo, com uma rapidez crescente e uma febril excitação, para um predomínio absoluto da atividade industrial, o que já podíamos presenciar de forma espantosa, desde o século XVIII. Mas este novo regime que substitui o antigo – corporação de ofício, que se acha hoje em dia, com direção e coordenação não muito bem definidas, tem resultado daí, em um desenvolvimento contínuo desta industrialização, principalmente no que se refere à atividade bancária – financeira internacional e nacional, sem o devido controle de inevitáveis excessos, que ameaça alterar profundamente o organismo social e conduz finalmente no tipo humano, uma degradação mental e moral, que rapidamente compromete estes progressos materiais dos quais somos tão exclusivos e tão cegamente orgulhosos.
Na segunda metade do século XX e do início do o século XXI, a degradação ainda cresceu pela subjugação da industrialização aos interesses financeiros. A grande fraude está ligada à manipulação do dinheiro, incluindo quantidades inimagináveis de dinheiro eletrônico.
A atividade guerreira é espontaneamente social, como o sentimento teológico é espontaneamente geral: porque qualquer guerra exige necessariamente um concurso cujas condições são facilmente apreciáveis por todos, tendo-se em vista que cada um percebe imediatamente perigos pessoais e coletivos, que apresenta uma violação, mesmo passageira de tal concurso; também é sobre tudo a guerra que fundou as cidades e a pátria, que construiu, por último, a vida social caracterizada pela solidariedade dos contemporâneos, e, principalmente também, pela continuidade das gerações. A guerra era o privilégio exclusivo dos homens livres; ela fez cidadãos.
A indústria, pelo contrário, individual de início, e necessariamente analítica, não pôde tomar ainda um caráter ao mesmo tempo sintético, nem social, apesar da longa