Filosofia - Violência dos Desenhos Animados
Em vista disso, o tecnológico meio de divulgação de informações elaborou os famosos desenhos animados. Mas até que ponto a distração pode influenciar o inocente indivíduo que assiste determinada ação?
Há quem diga que tanto os programas infantis quanto os vídeo games tem forte interferência no desenvolvimento da personalidade de um ser perante a sociedade, e que o comportamento exposto em desenhos como “Popeye” de E.C. Segar onde o personagem Brutus engana, intimida e age de forma hostil sem motivo aparente com o protagonista, pode acabar influenciando ações de agressividade caso a pessoa que testemunhe a emissão de imagens não saiba como digerir as cenas de forma adequada.
Diante disso, seria totalmente aceitável dizer que crianças violentas tem determinada atitude devido aos desenhos animados. Entretanto, analisando o problema a fundo é possível perceber que muitas dessas crianças tem problemas familiares, e o comportamento inadequado é um replicação do tratamento que recebem em casa. Tornando o conceito de “impacto de animações perante o jovem” totalmente relativo, pois nem todos os telespectadores prestam atenção ao ponto de distinguir a malícia entremeio ao que estão assistindo.
Obviamente os desenhos interferem no julgamento do cândido ser. Todavia, censurar toda forma de exibição que haja mensagens subliminares não é a solução. É preciso que haja um controle para que não tenha apelação abusiva, talvez criando programas que enaltecessem bons comportamentos e possivelmente os pequenos imitariam a ação. Contudo, não há controle publicitário ou incentivo aos bons modos que colabore com uma nova atitude se não houver participação ativa da família no desenvolvimento do indivíduo, pois a melhor educação não é aquela ensinada pela televisão, mas sim a que vem de casa.