Filosofia na idade media
Cícero é normalmente visto como sendo uma das mentes mais versáteis da Roma antiga. Foi ele quem apresentou aos Romanos as escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico em Latim, distinguindo-se como um linguista, tradutor, e filósofo. Um orador impressionante e um advogado de sucesso, Cícero provavelmente pensava que a sua carreira política era a sua maior façanha. Hoje em dia, ele é apreciado principalmente pelo seu humanismo e trabalhos filosóficos e políticos. A sua correspondência, muita da qual é dirigida ao seu amigo Ático, é especialmente influente, introduzindo a arte de cartas refinadas à cultura Europeia. Cornelius Nepos, o biógrafo de Ático do século I a.C., comentou que as cartas de Cícero continham tal riqueza de detalhes "sobre as inclinações de homens importantes, as falhas dos generais, e as revoluções no governo" que os seus leitores tinham pouca necessidade de uma história do período. ultura, no cotidiano, é objeto de estudo de diversas ciências sociais. Félix Guattari, pensador francês (1930-1992) interessado nesse tema, reuniu os diferentes significados de “cultura” em três grupos, por ele designado cultura-valor, cultura-alma coletiva e cultura-mercadoria.
Cultura-valor é o sentido mais antigo e aparece claramente na ideia de “cultivar o espírito”. É o que permite estabelecer a diferença entre quem tem cultura e quem não tem ou determinar se o indivíduo pertence a um meio culto ou inculto, definindo um julgamento de valor sobre essa situação.
O segundo significado, designado cultura-alma coletiva, é sinônimo de “civilização”. Ele expressa a ideia de que todas as pessoas, grupos e povos, têm cultura e identidade cultural. Tal expressão presta-se assim aos mais diversos usos por aqueles que querem dar um sentido para a ação dos grupos aos quais pertencem, com a intenção de caracterizá-los ou identifica-los.
O terceiro sentido, o de cultura-mercadoria, corresponde à “cultura de massa”. Ele não comporta julgamento de