Filosofia Grupo 5

Grupo 5Aurélia de Souza Barbosa, Brenda Lorrane, Daiane Cristina Paim Dias
Denise Dias Azeredo Costa
O cogito do sonhador
Ele se interessa pelo sonhador de palavras diretamente.
Ele começa analisando o sonho comum noturno especificamente o que se chama sonho absoluto, aquele que mergulhamos perdendo a consciência e afundamonos no universo do nada.
Mostra-nos como o sonho noturno dispersa o nosso ser e nos projeta para o abismo do não ser. Nesse contexto, Bachelard declara não ser por isso o sonho absoluto o objeto de analise neste capitulo. Isto porque o sonho absoluto é simplesmente enigmático, sem memória e sem sujeito. Ao fim ele delega para a psicanálise esse tipo de sonho.
Ele examina e investiga as fronteiras entre o sonho noturno e a existência diurna do sujeito sonhante, ou entre as psiques noturnas e a diurna, seria uma pergunta interessante, uma vez que essa fronteira existe de fato. Quando chega a essa divisão, Bachelard acha-se em condições estabelecer um começo de formulação do Cogito Sonhador feito pelo psicanalista. Nestes termos: “Ele sonha durante a noite, portanto ele existe durante a noite. Ele sonha como todo mundo, portanto ele existe como todo mundo. Ele acredita ser ele mesmo durante a noite e ele é qualquer um”...
(Bacherlard, Gaston. A Poética do Devaneio, p, 143).
Se é qualquer um... Qualquer coisa, é no fim de contas, uma soma de acidentes e isso é um bom trabalho para o psicanalista. No sonho o eu se perde e o sonhador descobre para nós o sentido do abismo, onde existe um “homem sem sujeito”. (p.144).
Então ele prossegue. Iniciando dia, teremos que partir do principio de há uma diferença entre sonho noturno e devaneio, que é uma analise própria para o fenomenólogo. O sonhador por devaneio pode formular um Cogito. Pode, porque o devaneio é uma atividade onírica na qual existe a clareza de consciência (p.144). o sonhador do devaneio acompanha sua ação. Há nele, por isso, um Cogito fácil, sem tensão acrescenta Bachelard (p.145). O devaneio