Filosofia dos pobres
Mesmo sendo iniciante no exercício do filosofar acadêmico, tenho segurança de que o questionar faz parte da atividade filosófica. Desde os antigos, a composição das mais diversas perspectivas da filosofia se deu a partir do questionar. A filosofia é divergente das outras ciências pelo fato de ela abranger todas as coisas e não se dedicar a determinados extratos, como por exemplo, as ciências empíricas.
Dessa forma, ao longo de milênios, homens ilustres, levantaram a voz e o pensar, e se destacaram porque expuseram dada concepção da formulação composta de bases teóricas. A importância dos pensares tem primordial valia para o mundo hodierno e carece de interpretação equilibrada e conquanto de junção comparativa.
A filosofia se desenvolve no meio social. Entre o desenvolvimento e geração de riquezas, as sociedades convivem com o problema da pobreza. Países dominantes massacrando países dominados. Povos que se consideram superiores a outros e instalando cultura em territórios invadidos. Pessoas que são feitas escravas. Guerras estúpidas. Esses são alguns dos registros históricos a partir dos quais vivemos resquícios até hoje.
O mundo atual está repleto de mazelas e anomalias. Infelizmente, milhões de seres humanos sobrevivem sem a oferta condições básicas. A cegueira pelo dinheiro venda os olhos dos poderosos e escraviza seres capazes de um raciocínio muito superior a qualquer valor econômico. Governos e políticos seguem implantando corrupção e ganância. Enquanto isso, o povo sofre e é passivo de decisões superiores. O Brasil, país rico em reservas naturais, pátria que ocupa importância econômica no cenário internacional, geradora do 7º maior PIB, embora atualmente enfrente um momento difícil, tem uma situação de pobreza comparável a países africanos e asiáticos.
A geração de riquezas e de tecnologias avançadas, não dialoga com uma sociedade desumana que sempre manteve e mantém generosa parcela de sua população à margem. Daí porque o exercício do