Filosofia da religião na modernidade
Professor Artur Eduardo
Polo: CDU
Turma: 2
Aluno: Carlos Antonio Guimarães Lima Filho
Qual ou quais as relevâncias pratico-teóricas da filosofia da religião, quanto ao estudo da influencia sociocultural do cristianismo de fins da idade média ao termino da modernidade?
Panorama de unificação ético-religiosa da idade média
A influencia do cristianismo especialmente nas questões ético-sociais e culturais, da idade média é tamanha que torna-se impossível realizar o estudo filosófico do período sem aprofundar-se nos pensamentos e conceitos bíblicos, mais precisamente teológicos do catolicismo. Com o apogeu do Império Romano. Durante esta era, a religião teve importante papel de mediadora dos comportamentos sociais, interferindo nas decisões do Estado e exigindo a devoção de seus fiéis.
A modernidade traz com ela o desejo de ruptura dos pensamentos éticos e da influencia religiosa nas diversas questões sociais, as novas tendências filosóficas geram novos prismas para o pensamento político, econômico, filosófico, científico e religioso da época, que servem de grande influência mesmo nos dias de hoje.
Teoricamente falando, a filosofia busca novos conceitos e tenta quebrar o pensamento tendencioso, combatendo as linhas éticas ditadas pela poderosa igreja católica.
Descartes com os seus questionamentos sobre as “verdades“ religiosas da época, racionaliza questões intocadas como a própria existência de Deus, “o pensamento” de Descartes impulsiona a razão a um patamar superior. A filosofia pede “um tempo” a religião para refletir por conta própria. Embora em seus pensamentos, Deus não era desprezível na construção de valores éticos. No treinamento do bom senso de Descartes ainda existia lugar para o conhecimento das verdades da metafísica a qual, inclui o conhecimento de Deus.
Todo esse novo pensamento abriga a Reforma Protestante, o racionalismo e a descoberta da América, três pilares dos tempos futuros.
O nascimento do