Filosofia da administração
Introdução
Uma das primeiras dificuldades a ser transpostas no ensino de filosofia é a concepção popular que boa parte dos alunos trazem em relação à disciplina.
São comuns expressões como: filosofia como enrolação, filosofia como “perfumaria”, filosofia como alguma coisa sem praticidade, filosofia como “coisa de louco”.
Com raríssimas exceções, o termo filosofia na acepção corrente, significa apenas um domínio nebuloso de problemas sem solução, destituídos de sentido, distante do cotidiano, um estudo sem nenhuma utilidade prática.
Puro engano!
O conhecimento filosófico se torna imprescindível para conhecermos as coisas que nos rodeiam. Os executivos de uma empresa assumem posturas filosóficas, os religiosos, os políticos, os rockeiros, os ecologistas, os sindicalistas e assim por diante, quer os próprios agentes tenham consciência disso ou não.
Em suma, a filosofia está presente na existência humana e sua utilização permite ao ser humano pensar com clareza, refletir mais profundamente sobre suas ações.
Aspectos Históricos
1. O surgimento
Desde que o homem primitivo começou a refletir sobre suas ações, temos os primeiros rudimentos da filosofia, isto é, o esforço para entender os fatos e acontecimentos a sua volta Entretanto, para efeito de estudo sistematizado, aceita-se que a Filosofia Ocidental surge nas colônias gregas da Ásia Menor, representando um enorme avanço no desenvolvimento do homem em relação ao seu passado. Surgiu no momento em que o ser humano se tornou autoconsciente, contrapondo-se as explicações mitológicas dos deuses gregos de até então. Autoconsciência é a capacidade que o ser humano possui de abstrair-se de uma situação, refletir sobre ela e formar seus próprios juízos provenientes da reflexão.
O ser humano ao atingir determinado estado de evolução mental que passou a perceber a problemática do ato de conhecer racionalmente o mundo à sua volta.
A morte, a doença, o