filosofia contemporania
A palavra filosofia tem origem grega. É isso o que explica o professor Edilson Pantoja que é professor de Filosofia na cidade de Belém, no Pará. A palavra Filosofia é formada a partir da junção dos termos philia e sophia, o que nos dá em português algo como amizade pela sabedoria, amor pelo conhecimento. Interessante, não? E se pensarmos que amar implica buscar (por exemplo: quando vocês ficam a fim de alguém, não buscam conquistá-lo (a) e mantê-lo (a) conquistado (a)?), então teremos que a coisa chamada Filosofia é, enquanto “amor pelo conhecimento”, uma busca pelo conhecimento.
E embora não sirva como definição completa da Filosofia, esta imagem é realmente interessante! Ela nos dá alguma noção da natureza da Filosofia e do filosofar. Ela nos diz que filosofar é buscar conhecimento. Mas, observem: apesar da imagem nos dar uma noção bacana, ela não diz tudo o que a filosofia realmente é. Pois buscar o conhecimento não significa buscar qualquer conhecimento.
Assim como as garotas sonham encontrar um dia o seu “príncipe encantado”, isto é, assim como elas têm um ideal do cara perfeito, e de olho nesse ideal descartam os carinhas abusados, os “lisos”, os malandros, etc., ou seja, aqueles que não se encaixam no perfil ideal, também a filosofia tem um ideal de conhecimento. O conhecimento que a filosofia busca é apenas o conhecimento racional: aquele que satisfaça as exigências da razão.
a filosofia eternamente contemporanea
A(s) Filosofia(s) do século XX trouxe(ram) uma série de desenvolvimentos teóricos contrários em relação ao que se refere a validade do conhecimento através de conceitos e abstrações absolutas, isto é, afirmações universais ou leis gerais. As certezas decorrentes do pensamento clássico foram derrubadas, embora permaneçam como problemas sociais, econômicos e científicos, juntamente com formas novas de conflito e reivindicações concernentes à organização geopolítica e epistêmica do sistema-mundo contemporâneo. O