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No ponto de vista do Idelber Avelar, Ensaísta e Professor de Literatura, a piada preconceituosa se ancora em determinados valores solidificados na sociedade. Compartilhando da ideia, Laerte expõe que o humor dialoga com o preconceito das pessoas, ou seja, o preconceito surgi através das pessoas e o humor reproduz essa intolerância da sociedade.
O humorista não é responsável pelas mazelas da sociedade, ele expressa à sua maneira que é aquela que provoca o riso através dos problemas sociais, afirma Hugo Passolo.
Em contra partida as opiniões anteriores, segundo Jean Wyllys, Deputado Federal e militante LGBT, é possível fazer humor sem humilhar os outros e que nem tudo é válido no humor, ainda que exponha se às minorias.
Segundo Alyson Vilela, comediante, para eliminar as palavras preconceituosas é necessário eliminar o preconceito, uma vez que, a língua reage às condições sociais. Já Antônio Prata, acredita que a palavra carrega preconceito. Como exemplo o pensamento de Jean Wyllys, que diz; que para ter uma mentalidade racista, homofobica, sexicista e classista, tem que se materializar na língua ou em atos. A liberdade se encerra no limite do outro, por isso no humor também deve se existir limites afirma Jean Wyllys. A piada é um insulto e demonstração de ignorância e por isso deve ser criticada segundo Lola Aronovich, blogueira feminista. E Maurício Meirelles afirma que a piada não é uma opinião.
O Cartunista Laerte acredita que o humor é um discurso ideológico. Compartilhando da ideia, Antônio Prata afirma que a piada influencia na maneira de pensar, isso resume a uma forma de politica, como também Jean Wyllys cita que no humor, a piada faz um tipo de politica.
Contrários a opinião, Rafinha Bastos afirma que não é papel do comediante teorizar sobre função social, ou seja, não é responsável