Filo porifera
Dada a sua imobilidade, durante muito tempo foram considerados vegetais. Porém, ao se observar a movimentação de água pelo corpo e, posteriormente, a estrutura celular, foi possível identificar a “natureza animal” desses organismos. A falta de movimentação dos poríferos está relacionada com a ausência de estruturas musculares, nervosas e sensoriais.
Organização e funcionamento dos poríferos
Os poríferos possuem paredes perfuradas por poros e, em seu interior encontra-se uma cavidade denominada átrio ou espongiocele. Na extremidade oposta à base de seu corpo, há uma abertura chamada ósculo. Esses animais promovem uma corrente de água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar a água traz oxigênio e partículas alimentares, como protozoários e algas unicelulares. Ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Portanto são filtradores.
A sobrevivência das esponjas depende do movimento da água em seu interior. Uma esponja com 10 cm de altura e 1 cm de diâmetro chega a movimentar mais de 20 litros de água por dia.
Reprodução dos poríferos
A reprodução dos poríferos pode ser assexuada e sexuada:
Reprodução assexuada
Brotamento ou gemiparidade - ocorre em algumas esponjas, que ocupando um ambiente adequado em termos de temperatura, de oferta de oxigênio e de alimento, crescem bastante e podem desenvolver brotos laterais.
Gemulação – ocorre quando algumas esponjas de água doce ficam sujeitas à escassez de água, geram pequenas