Filme o enigma de kaspar hauser x linguagem, pensamentos e representações sociais
O filme conta a história de uma criança, Kaspar, que não foi totalmente privada do mundo e das pessoas, mais durante muito tempo viveu afastado do convívio social, e viveu anos apenas com a solidão de sua prisão.
Com supostamente 15 anos, Kaspar não sabia falar, nem andar e não se comportava como humano e quando descoberto pelas pessoas da cidade, virou objeto de estudo. No filme seu contato primário é apenas com uma pessoa no qual ele refere-se como “Homem”, o mesmo era quem o alimentava, ensinou a falar suas primeiras palavras e depois de muito tempo o ensinou andar. Só quando esse mesmo “Homem”, o abandona na Unschlittplatz de Nuremberga é que Kaspar vai dar seus primeiros passos para a sociedade.
Apesar de toda a curiosidade que os habitantes da cidade manifestaram, também sentiam que deviam ser protegidas dele e remeteram-no para um estábulo, onde procederam à sua observação. Após análises e observações os habitantes poderam perceber que o menino era apenas um indivíduo com grande confusão intelectual.
Criado no isolamento e privado de educação, condicionamento e repressão a realidade de Kaspar, após entrar Nuremberg sofrerá um processo de integração, e seu instrumento principal será a linguagem, pela qual a sociedade tentará fazê-lo conceber aquilo que sua natureza não concebe: a representação.
A partir daí podemos perceber a relação do contexto desse filme, com o texto de Silvia Tatiana Maurer Lane, que fala sobre a linguagem, Pensamentos e Representações Sociais. O que o texto diz que linguagem é a necessidade de transformar a natureza, através do contato da evolução do homem, isso com o desenvolvimento do homem através da fala, sinais, gestos, ritos, cultura e assim gerando a linguagem.
O contexto do texto que envolve o filme, é que a linguagem é fruto de coletividade, do contato com culturas, com povos, de relações produtivas, coisa que no filme Kaspar