Filme bicho de sete cabeças
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE MILHÃ
CURSO: Serviço Social
DISCIPLINA: Psicologia Social I
PROFESSOR: Jardelson Brito
ALUNO: Jânio Pinheiro
Milhã-ce
O normal e o patológico
(Filme Bicho de Sete Cabeças)
O conceito de normal foi cunhado ao longo dos anos, dos séculos e em geral é usado para se referir a comportamentos que seguem a norma, o padrão, ou seja, aquilo que a sociedade elege como certo e correto; é um conceito claramente cultural e, de certa forma, quantitativo, pois seleciona aqueles comportamentos que são característicos da maioria e os elege certos, sendo, portanto, a minoria, o errado, o anormal. Essa definição se dá por oposição, uma vez que se estabelece aquilo que é (o conceito de normal) e, por contraposição, define-se aquilo que não é (conceito de normal), dessa forma, o patológico é visto como aquilo que se contraria ao normal; é esse conceito que a teoria psiquiátrica se propõe a defender e é colocado em xeque pelo Devereux, em seu livro: “Essais d'Ethnopsychiatrie Générale”.Evidentemente, um conceito bastante frágil e dotado de inconsistências. No entanto, há outras definições e entendimentos acerca do que é normal e do que é patológico.
Está claro, pois, que a questão da normalidade e patologia (ou anormalidade) é uma questão ainda delicada e confusa. É nesses termos que o filme “Bicho de 7 Cabeças” se desenvolve. A história é centrada na família de Neto, adolescente que vive em uma família de estrutura frágil e complicada, mas não é esse o foco da discussão, talvez não numa esfera de maior ou de primeira ordem, mas a relevância está no fato de que a questão do normal e patológico surge quando o pai do Neto descobre no casaco dele um cigarro de maconha. A partir daí, um ciclo de acontecimentos surge, ocasionando sua internação em um hospital psiquiátrico. Isso explica o nome do filme e suscita novamente o debate acerca do que é normal e do que é patológico e como esse conceito é concebido na