Filippo Bruno

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Filippo Bruno, mais conhecido como Giordano Bruno, foi filósofo, astrônomo e matemático. O nome Giordano lhe foi dado quando ingressou no convento de São Domingos, mesmo convento em que foi ordenado sacerdote, em 1572.
Giordano Bruno começou a ter diversos problemas com superiores ainda no convento. Em 1567, foi iniciado um processo contra Giordano, por insubordinação, porém esse foi logo suspenso. A grande visão de Bruno e sua percepção dos erros do pensamento intelectual da época em que vivia fizeram que, em 1576, tivesse que sair de Nápoles para Roma, pois estava sendo perseguido. Depois, teve que fugir novamente, porém o destino desta vez o levou à Suíça, onde freqüentou locais calvinistas. Passou-se pouco tempo para concluir que o pensamento sobre teologia que tinham os protestantes era tão retrógrado quanto o dos católicos.
Em 1579, Bruno mudou-se para França, e pouco depois de chegar, atraiu a simpatia do rei Henrique III. Na década seguinte, Giordano mudou-se para Inglaterra, porém entrou em atrito com professores de Oxford. Voltou por um curto tempo para a França, e, depois, foi para Alemanha protestante onde viveu com luteranos. Recebeu então um convite para ensinar as artes combinatórias e mnemônicas ao veneziano Giovanni Mocenigo. Giordano aceitou o convite, e foi á Itália em 1591. Neste mesmo ano, Mocenigo se decepcionou com Giordano, pois desejava que ele lhe ensinasse a arte da magia, com a finalidade de adquir, através da magia, riquezas e poder. Como Giordano se recusou a ensiná-lo, Mocenigo o trancou em um quarto e o denunciou ao Tribunal da Inquisição.
No ano de 1591, começou o processo de Giordano e, em 1593, ele foi transferido a Roma onde se deu continuidade ao processo. As principais acusações contra ele eram as seguintes:
- Defender a tese do astrônomo alemão Johannes Kepler (1571–1630) de que a Terra girava em torno do Sol.
- Defender o uso da magia.
- Defender que Jesus Cristo não fez milagre algum e sim magia.
- Pregar que todos

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