filipe segundo
Antes do reinado
Em 367 a.C., Tebas impusera a paz na Tessália, e o general tebano Pelópidas tomou como refém o príncipe Filipe, futuro rei, irmão caçula do rei Pérdicas. Filipe estudou as táticas de Ifícrates e Epaminondas, assim como as inovações e estratégias militares tebanas (a falange). Regressou à Macedônia em 360 a.C., tendo estudado os métodos militares gregos. Decidiu que a resposta à tática hoplita seria uma nova formação: a falange de dez fileiras de infantaria armadas com lanças, duas vezes mais longas do que as lanças comuns. Os homens que as carregavam ficavam mais distantes do que os hoplitas, de modo que as lanças da retaguarda se projetavam entre as das primeiras fileiras. O resultado era uma disposição de pontas em forma de ouriço, uma arma formidável. Para apoiar a retaguarda havia uma cavalaria com armaduras, cercada por uma fileira de armas pesadas, como catapultas.
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Filipe assume o poder
Filipe assumiu o controle em 359 a.C., não como rei, mas como guardião de seu sobrinho, Amintas IV, um jovem menino.[4][Nota 1] Seu país estava à beira do colapso, tendo perdido 4 mil homens em batalha, enquanto as forças vitoriosas de Bardílis ocupavam cidades na Pelagônia e Linco e ameaçavam invadir a própria Macedônia em 358 a.C.. Filipe empenhou-se em seu exército, reunindo assembléia após assembléia, rearmando e treinando sua infantaria e inspirando-os com seu próprio espírito indômito. Na primavera de 358 a.C., ele convenceu a assembléia dos homens do rei de que deveriam tomar a ofensiva. Em uma batalha decisiva, com números quase iguais, ele infligiu uma derrota danosa sobre Bardílis, estabeleceu a margem leste do Lago Líctinis (Ócrida) como sua fronteira e confirmou o tratado de paz com Bardílis casando com sua filha, Audata. Sua vitória libertou a Pelagônia, Linco e os outros