Filariose
►A
filariose é uma doença parasitária, considerada como doença tropical infecciosa, causada por nematoides filariais da superfamília Filarioidea, também conhecida como Filariae. A forma sintomática mais peculiar da doença é a filariose linfática, denominada elefantíase
—
um engrossamento da pele e tecidos subjacentes
—, que foi a primeira, entre as enfermidades infecciosas transmitidas por insetos, a ser descoberta. Grupos
► Filariose
subcutânea: é causada por loa loa (a "larva do olho"), Mansonella streptocerca, Onchocerca volvulus e Dracunculus medinensis (o
"verme da Guiné"). Esses vermes ocupam a camada subcutânea de gordura.
► A filariose da cavidade serosa: é causada pelos vermes
Mansonella
perstans e Mansonella ozzardi, que ocupam a cavidade serosa do abdômen.
Filariose Linfática
►A
elefantíase (filariose linfática) é a filariose mais comum e é causada principalmente pelas espécies Wuchereria bancrofti e
Brugia malayi. As larvas do parasita, denominadas microfilárias, são encontradas no sangue de indivíduos infectados e são ingeridas por insetos que se alimentam de sangue. ► As
microfilárias se alojam nos vasos linfáticos, sobretudo nos braços e pernas onde, depois de alguns meses, atingirão a maturidade sexual. Quando adultas, as filarias fêmeas (macrofilárias) podem viver entre 5 e 10 anos em seu hospedeiro e se reproduzem gerando milhares de larvas, as quais passam novamente à circulação sanguínea. Transmissão
►A
espécie Wuchereria bancrofti é transmitida durante a noite pelas fêmeas dos mosquitos Anopheles, Mansonia e Culex e a espécie Brugia malayi é transmitida pelos mosquitos fêmeas (também de atividade noturna) Anopheles, Mansonia e
Aedes.
Sintomas
► Os
sintomas iniciais estão relacionados com a resposta inflamatória subsequente à presença dos parasitas. A fase aguda ocorre com febre e calafrios que acontecem em intervalos irregulares, com ou
sem