Filariose Linfatica
Linfoedema, sec.XII. Museu de Tóquio
FILARIOSE LINFÁTICA
Endêmica em mais de 80 países
Coloca em risco um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Mais de 120 milhões sofrem da doença, sendo que mais de 40 milhões se encontram gravemente incapacitados ou apresentam deformações.
Dos infectados, um terço vive na Índia, um terço na África e o restante na
Ásia, Pacífico Ocidental e Américas.
Doença crônica com importante potencial de sequelas, adquirida geralmente na infância.
Além de onerar o sistema de saúde, seus portadores enfrentam não só as limitações provocadas pela doença, mas também o preconceito social.
FILARIOSE LINFÁTICA
No Brasil, a filariose permanecia de forma endêmica em apenas três capitais: Belém, Manaus e Recife.
Em Recife, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, unidade da Fiocruz é referência nacional para o controle da filariose e vem desenvolvendo um mapeamento das áreas de risco para a doença.
WUCHERERIA BANCROFTI
MICROFILÁRIA
VETORES
Culex quinquefasciatus
FILARIOSE LINFÁTICA
FILARIOSE LINFÁTICA
Período de incubação: 9 a 12 meses
Metade dos indivíduos infectados em zonas endêmicas desenvolvem a forma assintomática da doença
Primeiros sintomas:
Processos inflamatórios (desencadeados pela morte do verme adulto) localizados nos vasos linfáticos (linfangite), febre, calafrio, dor de cabeça, náusea, sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático - em diferentes regiões independentes de sua localização: escroto, cordão espermático, mama, membros inferiores.
São freqüentes os casos com ataques repetidos de linfangite, linfadenite
(inflamação dos nódulos linfáticos) e lesões genitais.
FILARIOSE LINFÁTICA
De 10% a 15% dos casos de filariose vão apresentar elefantíase, após 10 a
15 anos de infecção.
Na elefantíase, há fibrose e hipertrofia das áreas com edemas linfáticos,