filantropia
De acordo com essa situação, crescia a demanda por novas estratégias de atendimento à questão social, o que exigia uma reorientação da profissão para atender as requisições do Estado que passava a implementar políticas públicas, de modo a consolidar uma resposta aos problemas sociais
A partir de então, as atribuições do assistente social vem se modificando dentro da sociedade contemporânea, onde a profissão visa o rompimento com a filantropia tradicional, para participar ativamente da execução das políticas públicas, onde lida, no seio do cotidiano, com situações diferenciadas nas quais têm por objetivo a ampliação dos direitos, a luta para tornar os direitos universais, entre outros. Hoje, o assistente social, além de atuar no campo da execução, também é chamado a atuar na formulação de políticas públicas e na gestão de políticas sociais.
É preciso compreender a profissão como um profissional, que recebe remuneração e está sujeito a ordens. É um tipo de trabalho na sociedade. Sua constitucionalização como profissão, as bases históricas da profissão são criadas com a ampliação do Estado no tratamento da questão social.
A origem do Serviço Social como trabalho especializado está na “Questão Social”.
Com esse encolhimento do Estado em seus deveres no campo social das políticas sociais destinadas à população, atualmente vê-se uma transferência das obrigações estatais para a sociedade civil. É o que Iamamoto denomina de “refilantropização social” nas quais grandes empresas passam a intervir na questão social. O grande capital numa perspectiva de filantropia universal, mas não aquela vinculada à ações de boa vontade, mas integradas ao desenvolvimento de forças produtivas.
A preocupação com os direitos sociais é uma das frentes que move a profissão, já que os mesmo alteram o modo como as relações entre os indivíduos se estruturam, contribuindo na criação de novas formas de