figuras de linguagem
O desvio se dá no sentido geral da frase, no entendimento total da mensagem. Essas figuras manifestam seu rendimento no desacordo da relação de verdade entre o que se diz literalmente e a realidade da qual se fala. Assim, é fundamental conhecimento do referente, para a perfeita apreensão do sentido que se pretende atribuir ao enunciado. Símile:
Símile é, obviamente, o que ativa a associação de domínios conceptuais aparentemente sem correspondência, só assim o enunciador consegue delimitar o alcance singular de sua percepção e desencadeados uma experiência equivalente no receptor. Paradoxo:
• Refere-se à uma espécie de enunciado que vai ou encontra a opinião geral ou que sugere a falsidade de seu próprio conteúdo. Exemplo:
“Quem acha vive se perdendo (Noel Rosa)
Antítese:
• Empregado de palavras de sentido oposto. Exemplo: Último flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo, esplendido e sepultura” (Olavo Bilac)
Oxímoro
• O oxímoro é a explicitação, em sua formulação mínima da diferença entre pontos de vistas contraditórios.
Exemplo:
“Mas justiça se lhe faço: o café filho foi um corrupto honesto. Fez o diabo para servir ao patrão”. ( Rodriguês, 1996 : 188)
Hipérbole:
Exagero de expressão para transmitir uma ideia.
Exemplo:
Chorei rios de lágrimas.
Gradação:
• Sequência de ideia em sentido crescente ou decrescente.
Exemplo:
Era tímido um fraco, um covarde.
Eufemismo:
Emprego de termos mais agradáveis para suavizar a expressão.
Exemplo:
Luiz é deficiente visual (cego).
Disfemismo:
Expressão de termos mais grosseiro simplesmente desagradável.
Exemplo:
O quitandeiro, assentado sobre o balcão, cochila a sua preguiça movimentava, acariciando seu imenso e espalmado pé descalço (...)as pulseiras quase todas negras, muito gordos, o tabuleiro na