figuras de linguagem
Exemplo: Ah! mas então tudo será baldado?!
Tudo desfeito e tudo consumido?!
No ergástulo d'ergástulos perdido
Tanto desejo e sonho soluçado?!
Tudo se abismará desesperado,
Do desespero do Viver batido,
Na convulsão de um único Gemido
Nas entranhas da Terra concentrado?!
Epifonema: figura de pensamento, do grego “epiphónema”, juízo final que designa a exclamação final em tom sentencioso com que um escritor ou um orador termina o seu texto ou discurso. Normalmente, o conteúdo do epifonema concentra-se em juízos de valor didático que alguém pretende impor sobre o seu próprio discurso.
Exemplo: Que tanto pode uma mulher que chora Que amor o meu!
Subjeção: Figura de pensamento, do Latim “subjectione”, que consisto em interrogar o adversário e supor a resposta, ou prever o que ele responderia, e dar logo a réplica. Exemplo: Quem são os ricos neste mundo? Os que têm muito? Não; porque quem tem muito deseja mais; e quem deseja mais, falta-lhe o que deseja, e essa o faz pobre.
Prótese: Figura de pensamento do grego “próthesis” é o aumento de uma letra ou sílaba no princípio de uma palavra, sem lhe alterar o valor.
Exemplo: levantar / alevantar Podar/ apodar
Dialogismo: Figura de pensamento, do grego “dialogismos”, onde para Mikhail Bakhtin é a condição do sentido do discurso, da linguagem. Todos os textos são dialógicos porque são resultantes do embate, do confronto de muitas vozes sociais. O dialogismo discursivo desdobra-se em dois aspectos: interação verbal entre enunciador e enunciatário do texto (nenhuma palavra é nossa, mas traz em si a perspectiva de outra voz, ou da intertextualidade, no interior do discurso.
Exemplo:
O mancebo perfeito e o velho humilde e rude
Viram-se. E disse