figuras de linguagem

FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de linguagem surgem quando há o emprego de palavras ou expressões no sentido figurado, aquele que difere do sentido em que são normalmente empregadas. São recursos utilizados a fim de atribuir uma forma mais expressiva à mensagem transmitida, explorando seu sentido conotativo, realçando a sonoridade de uma palavra, ou mesmo alterando a organização dos elementos de uma frase.
No ato da comunicação, nem sempre um termo é empregado com o sentido que adquire habitualmente. Quando alguém diz “o rubi é uma pedra”, nota-se que a palavra pedra é empregada no sentido que lhe é próprio, aquele que encontraremos na definição dada pelo dicionário. No entanto, é muito comum encontrar esta palavra sendo utilizada com uma outra significação. Observe o fragmento a seguir:
“O amor é pedra no abismo
A meio passo entre o mal e o bem...”
(Zeca Baleiro)
Neste caso, o sentido do termo pedra foi alterado. Nota-se que o emprego da palavra foi feito com o intuito de construir uma imagem relacionada a outro sentido, expressando uma concepção pessoal sobre o amor. No exemplo explorou-se o sentido conotativo do termo através da linguagem figurada.
CLASSIFICAÇÃO DAS FIGURAS DE LINGUAGEM

Aliteração– é a repetição ordenada de consoantes de mesmo som, podendo sugerir, além do próprio jogo de som, a ideia de movimento.
Ex.: “A brisa do Brasil beija e balança” (Castro Alves, “O Navio Negreiro”).
Onomatopeia– é a imitação de determinado som a partir da criação de uma palavra.
Ex.: “Um forró de pé-de-serra
Fogueira, milho e balão,
Um tum-tum-tum de pilão,
Um cabritinho que berra(...)” (Jessier Quirino, “Paisagem de Interior”)
Metáfora- Consiste na utilização de uma palavra para designar outra, com base em traços de similaridade entre os seus conceitos. É a realização de uma comparação implícita, sem o emprego de um termo comparativo.
Ex.: “O amor é pedra no abismo, a meio passo entre o mal e o bem” (Zeca Baleiro, “Cigarro”)
Catacrese– É o emprego