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O estudo diz ainda que a elevada instabilidade internacional por causa da crise financeira, que tem provocado uma maior retração do comércio internacional, exige uma maior diversificação da estrutura produtiva, o que não ocorreu entre 2000 e 2009 e não há indícios de que isso vá mudar nos próximos anos.
“Para um país que necessita ampliar suas condições de competitividade externa, essas características devem ser vistas como, no mínimo, preocupantes em uma estratégia consistente de desenvolvimento industrial e econômico”.
Segundo o estudo, a indústria ligada aos recursos naturais foi a que mais aumentou a produtividade na década passada, com destaque para a indústria extrativa, a agropecuária e os serviços, principalmente os de finanças.
Excluindo o ano de 2009, em que o país mais sofreu com os impactos da crise econômica internacional, a indústria extrativa aumentou sua participação no período analisado no estudo em 5,9%, enquanto que a indústria de transformação sofreu uma retração de 2,5% e setores como os de gás e construção civil tiveram uma queda ainda maior