FICHAMENTOS PARTE 2 1
Mônia Camilla da Cunha Arruda
É muito comum as pessoas experimentarem o sentimento de desconforto e medo, em algumas situações de se expressar em público ou interagir socialmente. Observa-se que no meio acadêmico isso é bastante comum, alunos não se sentem à vontade para expor suas ideias, apresentar seminários e até mesmo interagir em sala de aula com professores e colegas. Sentir ansiedade é natural na vida humana, é uma experiência do cotidiano da vida, a qual, em grau menor, é útil para o ser humano, mas em intensidade maior é destrutiva.
Segundo Brandão (2002), a ansiedade “é um estado subjetivo de apreensão ou tensão, difuso ou vago, frequentemente, acompanhado por uma ou mais sensações físicas, induzindo pela expectativa de perigo, dor ou necessidade de esforço especial”, sendo assim caracterizado por sinais e sintomas inespecíficos, que juntos trazem uma sensação desagradável de expectativas, e medo quanto ao futuro.
Skinner (2000) define a ansiedade como uma condição emocional complexa e aversiva que é condicionada como resultado de um emparelhamento de estímulos. Um único evento aversivo pode levar uma condição de ansiedade a ficar sob o controle de estímulos incidentais. Quando uma pessoa é submetida a uma situação a qual foi desagradável, provocando um enorme grau de ansiedade, então quando submetido a situações parecidas irá associar o sentimento de ansiedade com o evento ocorrido. Os estímulos fortes quase sempre são precedidos de estímulos característicos que podem tornar-se geradores de ansiedade (Oliveira & Duarte, 2004).
A situação de ansiedade pode ser definida também, por uma operação respondente, diferentemente da fuga, da evitação e da punição que são processos operantes. Quando um estímulo neutro é seguido diversas vezes por um estímulo aversivo, ele se torna um estímulo aversivo condicionado (Rangé, 1998).
A exposição a estímulos aversivos produz