Fichamento
Capítulo 4
COERÊNCIA: DE QUE DEPENDE, COMO SE ESTABELECE.
4.1 Considerações gerais
“(Os estudos sobre coerência, abstraídas as questões de ênfase e explicitude dos fatores abordados são quase unânimes em postular que o estabelecimento da coerência depende: a) de elementos linguísticos (seu conhecimento e uso) bem como, evidentemente, da sua organização em uma cadeia linguística e como e onde cada elemento se encaixa nesta cadeia, isto é, do contexto linguístico; b) do conhecimento de mundo (largamente explorado pela semântica cognitiva e/ou procedural), bem como o grau de conhecimento é partilhado pelo (s) produtor (es) e receptor (es) , o que se reflete na estrutura informacional do texto, entendida como distribuição da informação nova e dada nos enunciados e no texto, em função de fatores diversos; c) de fatores pragmáticos e internacionais, tais como o contexto situacional, os interlocutores em si, suas crenças e intenções comunicativas, a função comunicativa do texto” ( pag. 48)
“Evidentemente cada um desses fatores se relaciona com outros fatores.Assim, o conhecimento de um mundo terá a ver, na interpretação, com a construção de um mundo textual e sua adequação aos modelos de um mundo do produtor e receptor do texto.” (pag. 48)
“Ligada ainda ao conhecimento de mundo, temos a questão da informatividade, que diz respeito à previsibilidade / imprevisibilidade da informação dentro do mundo textual.” (pag. 48)
“O contexto situacional se relaciona tanto com o nível semântico e o conhecimento de mundo, como, por exemplo, na identificação de referentes deiticamente indicados, quanto com o nível pragmático, quando, por exemplo, só se pode identificar que o ato de fala é executado por um enunciado por saber situacionalmente que temos um patrão falando com o empregado numa fábrica.” (pag. 48)
“Pragmaticamente,