fichamento
O escritor americano Steven Johnson tem 42 anos e passou os últimos quatro obcecado pelo nascimento das ideias. Em seu mais recente livro, Where good ideas come from – The natural history of innovation (De onde vêm as boas ideias – A história natural da inovação, sem data de lançamento no Brasil), ele vai atrás das condições que possibilitaram ideias transformadoras. Sua intenção é derrubar as expectativas em relação aos momentos de iluminação, em um indivíduo genial atina com uma grande solução. Johnson considera esse “momento eureca” um mito e tenta mostrar que por trás de grandes ideias há sempre a reciclagem de outras, as próprias e as alheias. Ele conversou com ÉPOCA sobre o tempo de gestação das ideias e os ambientes que as favorecem.
I – Parte: do III ao III
“Naturalmente, ficarmos inclinados a considerar esses catadores de lixo figuras trágicas e a fulminar o sistema que permitiu que milhares de indivíduos buscassem seu sustento do refugo humano”. ( P.16)
Em Londres, o mercado informal da catação de lixo tinha seu próprio sistema de castas e privilégios. Próximo ao topo se encontravam as limpadores de fossa, que, como os adoráveis limpadores de chaminés de Mary Poppins, eram trabalhadores autônomos que atuavam nos limites da economia formal. (P.19)
Os moradores da cidade já haviam vivido sob o domínio do medo, e Londres, é verdade, não esquecera a grade praga e o grande incidência que a abateram. No entanto, para os londrinos, e ameaça da cólera era um produto especifico da era da industrial e sus redes de navegação global: não se conhece sequer um caso de cólera em solo britânico antes de 1831. A doença, porém, era bastante antiga. (P.39)
Pode-se nota que Londres era uma cidade onde há muito catadores de lixo, não só catadores de lixo, de fezes, de ossos e entre outros. Os catadores eram de tamanha