fichamento
FREIRE, Paulo pedagogia da autonomia: “ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO”. São Paulo: paz e terra,1996, cap.2 (coleção leitura)
RESUMO O livro está em três capítulos, dentro dos quais o autor enumera e explica vinte e sete saberes mais que fundamentais- obrigatórios na formação docente e na reflexão sobre a pratica educativa, principalmente a progressista. O livro trata de questões que no dia a dia do professor continuam a instigar o conflito e o debate entre os educadores e educadoras. O cotidiano do professor na sala de aula e fora dela, da educação fundamental á pós-graduação.
ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO
Neste capitulo Paulo Freire nos alimenta com intensas analises das possibilidades que detém o sistema educacional e no interior dele, o seu professor, no processo de mudança da sociedade. Inicia o seu trabalho referindo-se a responsabilidade do profissional de educação perante a sociedade em cujo contexto desenvolve suas atividades e de seu compromisso em colaborar com o processo de transformação. A tarefa formadora do professor “se dá na interioridade das lutas populares, na intimidade dos movimentos sociais de onde se origina, dos quais não pode afastar-se e com os quais precisa aprender sempre”. Ao considerar fundamental que o professor seja portador de uma sólida formação política tornam-se indispensável o conhecimento da realidade, que é o que permite compreender o que e relevante para ser ensinado e como deve ser feito tendo em vista os fins educativos articulados com uma realidade social concreta. Precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, comparar, avaliar, escolher, decidir, romper, optar nos fez seres éticos e se abriu para nos a probabilidade de transgredir a ética, jamais poderia aceitar a transgressão como um direito, mas como uma possibilidade e que devemos lutar e não diante da qual cruzar os braços. É possível negar a natureza política do