fichamento
TARALLO,Fernando.Tempos Linguísticos. 2.cap 9 e 10 ed. São Paulo: Atison
Proposta do autor: O autor visa explanar as perdas e ganhos fonéticos e fonológicos no latim que influenciaram a formação do léxico na língua portuguesa .
“Mas o que seriam perdas morfológicas? O que significa para um sistema perder um traço morfológico? Bem, a perda de um aspecto morfológico de sistema significa, no nosso caso especificamente, reduções de gênero, numero e caso dos substantivos, no nosso caso especificamente, reduções de gênero, número e caso dos substantivos, redução dos tempos verbais, etc.”pag.118
Comentário :
O autor demonstra em seu estudo sobre o assunto que essas perdas morfológicas são resultando das perdas e ganhos nos casos e desinências do latim sendo essas perdas encaixadas e não- encaixadas .As perdas encaixadas e abrangem um processo de intercessão do latim clássico e vulgar no campo morfológico e fonológico Essas mudanças ocasionaram uma neutralização entre as desinências nos casos em latim. Podendo assim um ser equivalente ao outro lexicalmente sem alterar o função de cada caso.
As Perdas não – encaixadas não se encontram dentro da evolução ou seja a evolução do sistema fonológico em relação ao morfológico não equivale, pois consiste na substituição de uma palavra por uma expressão mais longa e com o mesmo significado e não na utilização de um mesmo vocábulo com significados diferentes como nas perdas encaixadas.
“Mas as línguas românicas foram ainda mais além em seu processo de perdas.Informam-nos os compêndios que algumas fizeram o nominativo sobreviver (O romeno, italiano o provençal e o francês antigos) enquanto outras, como o espanhol e o português, deram vida somente ao acusativo.”pág.122
Comentário:
Em português, devido a um caráter fonético de apagamento da consoante final m no acusativo ocorre a neutralização entre nominativo e acusativo. No entanto o autor abrange no texto a neutralização entre os