Fichamento

FichamentoNo início da obra a autora relata uma narrativa feita por ela quando estagiava num bairro populoso e nível socioeconômico baixo, que foi sua primeira experiência e tão prazerosa que a fez continuar, passou obversar as reações das crianças em cada história contada, interpretando-as e refletindo a respeito.
No primeiro capítulo: A Escolha da História, Coelho destaca que a história infantil precisa ser vista como fonte de prazer para as crianças e em sua seleção teve respeitar o interesse do público, a faixa etária e nível socioeconômico. Além disso, o contador precisa gostar da história que irá contar. “Se a história não nos desperta a sensibilidade, a emoção, não iremos contá-la com sucesso. Primeiro, é preciso gostar dela, compreendê-la, para transmitir tudo isso ao ouvinte” (p.14). A autora apresenta a faixa etária e o que interessa em cada fase. São as seguintes: Fase pré-mágica, enredo simples, vivo e atraente e com situações do cotidiano da criança; Fase mágica, é fase do “conte de novo”, “conte outra vez”, em que cada nova leitura se torna mais rica em detalhes; Idade escolar, até a segunda séria gostam das histórias da fase anterior, a partir da terceira série os ouvintes estão motivados por longas narrativas e manifestam o senso crítico em relação a história .
Em Estudo da História Infantil, capítulo 2, Betty Coelho nos fala a importância de estudar a história a ser narrada, captar sua mensagem e identificar os elementos essenciais, é fundamental que saibamos incrementar o que é necessário na leitura. Contudo a introdução deve ser curta, apresentar as informações necessárias: o tempo, espaço e os personagens. O enredo deve ser mantido, de forma que mantenha suspense, causando a expectativa no clímax. O interessante usado por ela ao concluir uma narrativa, é introduzir alguma música e fica mais rica quando acompanhada pelas palmas. “Cantar no final, fazer gestos correspondentes, bater palmas para acompanhar eventuais trá... lá... lá... ajuda à