Fichamento
Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. cap. 7, p. 195-222.
“Os termos acadêmico e científico têm usos um pouco diferentes – o primeiro é preferido nas ciências humanas, enquanto o segundo aparece mais nas exatas.” (p. 195, grifos do autor)
“Não somos máquinas, e sim seres que inevitavelmente desenvolvem pontos de vista, intuições, antipatias e simpatias diante de cada tema sobre o qual falamos ou escrevemos.” (p. 199)
“Os textos científicos começaram, então, a ser escritos em 3ª pessoa, como se o cientista não existisse – ou melhor, como se ele fosse apenas um instrumento entre o leitor e a verdade dos fatos.” (p. 199)
“A ciência queria demonstrar que suas conclusões não eram reflexos da percepção pessoal de um indivíduo, mas sim verdades universais e atemporais, às quais qualquer um poderia chegar se refizesse a trajetória do cientista.” (p. 199)
“Considera-se marco inicial da ciência moderna o desenvolvimento do método cartesiano – aquele proposto pelo filósofo francês René Descartes (1596-1650).” (p. 199, grifos do autor)
“Descartes traçou um divisor de águas nessa tradição ao defender que uma conclusão só podeira ser considerada científica se tivesse sido obtida por meio de um questionamento sistemático e racional.” (p. 199)
“Utilização da voz passiva – em vez de 'Realizei dois experimentos', o acadêmico diz: 'Realizaram-se dois experimentos' (voz passiva sintética) ou 'Dois experimentos foram realizados' (voz passiva analítica).” (p. 200, grifos do autor)
“Trata-se, na verdade, do mesmo expediente de transferir a ação para os objetos, mas, neste caso, eles sofrem a ação (são sujeitos pacientes do verbo na voz passiva).” (p. 200)
“Utilização do plural de modéstia – em vez da 1ª pessoa do singular (realizei, observei), o acadêmico emprega a 1ª pessoa do plural (realizamos, observamos) com referência a si mesmo, em uma tentativa de impessoalizar sua