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Cap II – O problema do Incesto
A proibição do incesto está ao mesmo tempo no limiar da cultura, na cultura, e em certo sentido é a própria cultura.
A origem da proibição do incesto é realmente ao mesmo tempo natural e social, mas no ,sentido de resultar de uma reflexão social sobre um fenômeno natural./ A proibição do incesto seria urna medida de proteção, tendo por finalidade defender a espécie dos maus resultados de casamentos consanguíneos – essa é uma justificativa contra o incesto posta amenas a partir do século XVI.
testemunho de Jochelson: crianças nascidas de casamentos incestuosos nascem com problemas, morrendo cedo.
Até que ponto o pensamento contemporâneo tem repugnância em abandonar a idéia de que a proibição das relações entre consanguíneos ou colaterais imediatos seja justificada por motivo de eugenia (o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente). Depois, as variabilidades diminuem progressivamente, terminando em um tipo constante e lnvariável. Ora, em uma obra destinada a um auditório mais amplo, o autor, depois de ter lembrado estes resultados, tira a conclusão que as crenças populares relativas aos casamentos entre parentes próximos são grandemente fundadas. O trabalho de laboratório não faria senão confirmar os preconceitos do folclore.
Mas, sobretudo, East estabeleceu indiretamente com seus trabalhos que estes supostos perigos não teriam jamais aparecido se a humanidade tivesse sido endogâmica desde a origem. Se a população cai abaixo do estado de equilíbrio, permanecendo "normal" a frequência dos casamentos consanguíneos com relação a esse estado, os caracteres recessivos reduzem-se segundo uma taxa progressiva: 0,0572% em uma população de 500 pessoas com dois filhos por famllia; 0,1697% se a mesma população cai a 200 pessoas. Dahlberg pôde por conseguinte